terça-feira, 26 de outubro de 2010

Por Onde Começar


Pois é, temos tanto que organizar, tratar e decidir, que não sabemos por onde começar.
O primeiro passo foi ir à Loja da Reabilitação (http://www.portovivosru.pt/verNoticia.php?noticia=82) para nos informarmos sobre todos os apoios e ajudas que poderíamos ter disponíveis.
Inicialmente não sabíamos se entregaríamos a obra a um empreiteiro ou a pessoas das diferentes especialidades (picheleiro, carpinteiro, pintor,…). Acabamos por optar por entregar a obra a uma única pessoa, pois seria mais fácil a conciliação de todos os trabalhos, assim ninguém tinha que depender de ninguém e não haveria atrasos na obra.
Antes de pedir orçamentos elaboramos um mapa de medições com todos os trabalhos pretendidos e os possiveis de acontecer, pois na reabilitação aparecem sempre surpresas.
Decidimos pedir vários orçamentos, como não conhecíamos ninguém, fomos ao site Obras Em Casa (http://www.obrasemcasa.pt/pt/). Colocamos uma descrição do que pretendíamos e esperamos que as empresas nos contactassem. Fomos contactados por mais de 20 empresas, às quais pedimos um orçamento detalhado do que pretendíamos.
Ao receber os orçamentos procuramos definir criterios de avaliação do empreiteiro atraves de prazos, obras realizadas, soluções de reparação e claro custos. Dos orçamentos recebidos havia diferenças enormes e como tal, fomos reduzindo a lista de empreiteiros até escolhermos aquele que julgamos ser o melhor.
É fundamental elaborar um caderno de encargos detalhado que contabilize todos os trabalhos possiveis na esperada reabilitação, cuidados com os materiais existentes e metodologias de trabalho. A existência de um contracto com o empreiteiro facilita caso algo corra mal ou haja atrasos.
As perguntas foram muitas mas após vários meses de dúvidas, finalmente as decisões estão tomadas.

domingo, 24 de outubro de 2010

A pesquisa



O entusiasmo foi crescendo com cada visita ao apartamento. Os discretos pormenores do apartamento começavam a despertar o interesse pela história do edifício. O primeiro passo foi pesquisar no Arquivo Histórico Municipal do Porto – Casa do Infante. Surpresa das surpresas, encontramos os registos do projecto original do edifício que datava de 1937.

Comprar ou Reabilitar


Vivemos num apartamento alugado com 40m2, que cada vez está mais pequeno com o passar do tempo. Como tal cresceu a necessidade de procurar casa, de preferência aquela que idealizamos nos nossos sonhos.
Procurar casa é uma tarefa enriquecedora. São tantos os aspectos que entram na avaliação de uma casa que tornam qualquer decisão muito difícil, afinal trata-se de um grande investimento da vida.
A procura de casa durou uns largos meses, vimos muitos apartamentos, mas em resumo o que é bom é muito caro e o barato ninguém quer. A decisão estava praticamente tomada até ao ponto de ganhar consciência dos preços exorbitantes, dos custos bancários e os prazos vitalícios do empréstimo.
A opção de comprar apartamento ficou imediatamente para segundo plano, motivando a opção de reabilitar um apartamento de herança de família no centro do Porto. Como o apartamento estava devoluto à vários anos, servindo de armazém e arrumos de toda a família transformou-o numa espécie de baú de memórias.









A decisão de reabilitar o apartamento ficou tomada em pouco tempo e gradualmente o interesse pelo apartamento foi crescendo. Estávamos conscientes que seria uma intervenção profunda pois era evidente a necessidade de substituir todas as instalações.